Pra escrever, fundamental esquecer
Que escrever é assinar a derrota
Que odiar é ode
Ao vencedor
É atirar em janela fechada
A própria dor
Sem quebrar o vidro
É passar ao agressor lisonjeado
O inventário numerado das ruínas
É ver o sentimento ultrajado de um otário
Gritar, sangrar, debater-se
E morrer afinal
Num jargão literário
29 de novembro de 2005
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