Afirmar a morte é viver
A vida que há no ato de afirmar
Aceitar é afirmar a morte
E não se contradizer
Você vive a sua morte
Eu morro tentando entender
A ciência simples, exata,
A essência do que te mata
Tão simples e tão exata
Que simplesmente não pode ser
25 de março de 2005
9 de março de 2005
Deve à dor
Deve à dor
Como deve o empregado
O valor da ferramenta
Ao patrão
À dor
Deve o amor
Seu instrumento
Deve ao vazio
Como deve o empregado
O valor da ferramenta
Ao patrão
Ao vazio
Deve a dor
Seu instrumento
E tentando zerar
O vazio e a dor
Nos empenhamos
Buscando socorro
Junto a este agiota
Que na praça responde
Por amor
Como deve o empregado
O valor da ferramenta
Ao patrão
À dor
Deve o amor
Seu instrumento
Deve ao vazio
Como deve o empregado
O valor da ferramenta
Ao patrão
Ao vazio
Deve a dor
Seu instrumento
E tentando zerar
O vazio e a dor
Nos empenhamos
Buscando socorro
Junto a este agiota
Que na praça responde
Por amor
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